"LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS, PORQUE DEPOIS DE MUITOS DIAS O ACHARÁS" - Eclesiastes 11.1

Queridos em Cristo Jesus...

É normal do ser humano o desejo de obter sucesso, retorno imediato e reconhecimento a curto prazo em tudo o que se está fazendo. Porém, quando um destes ítens não fazem parte do seu dia a dia, logo, este entra em um conflito consigo mesmo e com os outros. surge então, as indagações: "O que fiz de errado?"; "Porque ninguém enxerga o que faço?"; "Não vou fazer mais nada também, não é isso o que eles quérem?"...... E por aí vai. Tantas outras afirmativas e interrogativas que se seguem, sem aumenos lembrar-se de uma promessa advinda da parte do Senhor nosso Deus:

"- Guardai-vos, não façais as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles; de outra sorte não tendes recompensa junto de vosso Pai que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem honrados dos homens; em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando dás esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te retribuirá." (Mateus 6.1-4)

Não importa o que façamos, seja do ato mais humilde ao mais nobre, façamos visando sempre a glorificação e exaltação do nome de Deus, sem esperarmos algo em troca pelo que fizemos, estamos fazendo, ou ainda, iremos fazer. Pois com Deus não se faz barganhas.

Não adianta intentarmos em nosso coração nos dedicarmos ao Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus cristo com tanto esmero visando a primazia de obtermos algum Status com isso, seja ele qual for.

Não adianta desejarmos que Almas se convertam, que sejam libertas da opressão, seja ela qual for, e das enfermidades, se a cada culto em que realizamos no templo onde reunimos para cultuarmos à Deus, não guardarmos os nossos pés quando adentramos à casa de Deus.

A adoração ao Senhor nosso Deus é santa e pura, e não consiste em exibicionismo de quem louva melhor, prega melhor, ou ainda, qual grupo toca melhor. Ela consiste de um quebrantamento de espírito (o mesmo que prostar-se) em reconhecimento a nossa pequenez e reverencia à Santidade de Deus. Quando ela assim é feita, há evidências de um culto racional, não baseado em falácias humanas ou em emocionalismo, mas no agir sobrenatural do Senhor no instante em que se adora o Criador Rei dos Reis e Senhor dos Senhores!

Que possamos continuamente clamar ao Senhor Deus pelo poder que há no nome de Jesus Cristo, a fim de que Deus possa por sua infinita graça e misericórdia, a benefício e edificação do corpo de Cristo na Terra (a Igreja) nos conceder a maturidade espiritual, o Dom da sabedoria, da humildade, do amor autêntico ao próximo em obras e verdade, e, o discernimento de espíritos e de tudo quanto nos circundam no dia a dia, a fim de podermos estar àptos à toda boa obra, para que possamos nos aprensentar à Deus aprovados como obreiros de que não têm de que se envergonhar (pecado oculto) e que maneja bem a Palavra da Verdade.

Por fim, o ser humano possui vários planos e sonhos que ele deseja que se realize em sua vida. Mas será que os planos e sonhos de Deus são a Primazia em sua vida? Será que temos a humildade de entregarmos nossos planos, metas, objetivos e sonhos para serem pesados pelo Senhor?

Temos nós a coragem de dirigirmos ao Senhor Deus as mesmas palavras que nosso irmão em Cristo Jó disse: "Pesa-me em balanças fiéis, e saberá Deus a minha sinceridade." (Jó 31.6), e tão somente aguardarmos o tempo certo do agir de Deus em nossas vidas?

Queridos em Cristo Jesus, por mais doloroso possa parecer ser a espera pelo cumprimento dàquilo que há tanto tempo o Senhor lhe prometeu, ou ainda, àquela petição que há muito ainda parece não ter sida respondida pelo Senhor.

Temos que entender o real significado do que está escrito em Salmos 37 versículos 4 e 5, vai muito além do que podemos enxergar ou sequér imaginar, onde o Senhor Deus orienta-nos a descansarmos nEle e Ele nos concederá o desejo de nossos corações (De forma que não fira à Santidade de Deus), e tão somente entregarmos o nosso caminho (nossa vida e forma de viver) ao Senhor e que o mais o Senhor fará (o Senhor conduzirá nossas vidas sob sua sábia direção, nos instruirá e ensinará o caminho que devemos seguir e nos guiará com os seus olhos Sl 32.8). É por isso que muitas das vezes, quando o ser humano deseja trilhar um caminho para sí, e não consegue obter êxito nisso. Pois, ele próprio ao aceitar o Senhor e salvador Jesus Cristo como único e suficiente salvador de sua alma, ele pediu ao Senhor que lhe guia-se em toda a maneira de viver. Isso não quer dizer que nossos sonhos, planos e projetos serão sempre reprovados pelo Senhor Deus. Muito pelo contrário, temos que formulá-los sob a sábia e contínua direção do Senhor e inspirados pelo Espírito Santo, a fim de obtermos êxito em todos os nossos planos e projetos.

Que o Senhor Deus possa nos conceder a sabedoria de permitirmos estar nossa vida sob sua sábia direção, pois se julgo ser meus planos bons, os planos do Senhor são melhores. Ainda mais, porque o Senhor é tão Onisciente, Onipotente e Onipresente, que ainda possui em seu poder o que conhecemos como a preeminência de Deus. Pense nisso!

Que Deus vos abençôe hoje e sempre em nome de Jesus Cristo, e que toda sorte de bençãos advindas da parte de Deus seja sobre a sua Igreja na Terra! Amém.

sábado, 4 de julho de 2009

UTILIZE O SEU POTENCIAL

Agradecimentos

Agradeço primeiramente à Trindade Divina (Deus Pai; Deus Filho e Deus Espírito Santo), por conceder-me esta honra de divulgar este estudo bíblico a benefício da Igreja de Cristo enquanto peregrina na Terra.
Agradeço em especial também a uma serva do Senhor, e porta voz de Deus na Terra, cujo chamado não vem da parte de homem algum, mas unicamente da parte do Deus Vivo, por estar a todo instante da minha vida junto a mim, e, sempre acreditando em meu potencial, não importando as intempéries da vida, a qual indubitavelmente é uma das maiores Dádivas de Deus que um homem pode receber e uma verdadeira Benção do Senhor em minha vida, e, portanto, um dos pilares do Ministério da Pregação do Evangelho do Senhor Jesus Cristo entregue a mim por Deus: “MICHELLE LIMA DA COSTA”, minha adorável e amada ESPOSA!
Agradeço ainda à minha mãe “MARIA DAS DORES DE OLIVEIRA”, pelo seu exemplo de vida moral e íntegra, a qual criara todos os seus cinco filhos a sós, com o auxílio Divino de forma honrada e poderosa, a qual por intermédio dela e de suas orações a Deus, o Senhor me conduziu a Sua Presença, ungindo-me como Ministro do Evangelho e Porta Voz de Deus na Terra.
Espero que este Livro sirva de despertamento espiritual para a Igreja de Cristo, e, àqueles que entitulam-se “A NOIVA DO CORDEIRO”.
Cordialmente.

Sumário


v Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .01
v Sumário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
v Podemos Ir Além de Onde Fomos E Fazer Muito Mais Do Que Já Fizemos. . . .03
v Por que Muitos Deixam De Usar A Capacidade Que Deus Lhes Deus? . . . . . . .06
v Quais Serão Os Motivos Da Inércia E Do Retrocesso Em Diversos Aspectos Da Vida? 09
v Alguns Foram Detidos Em Sua Caminhada Porque Deram Ouvidos Às Pessoas Errada 11
v Outros Mão Usam Seu Potencial Porque Foram Subornados Pelo Diabo . . . . . 12
v Análise Dos Motivos Que Impedem O Uso Das Capacidades Individuais . . . . . 14
v Como Utilizar O Nosso Potencial ? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19
v Qual É A Motivação Para Utilizarmos Nosso Potencial ? . . . . . . . . . . . . . . . . .  23
v Fontes Bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26

Podemos Ir Além De Onde Fomos E Fazer Muito Mais Do Que Já Fizemos


"Criou Deus, pois, o homem, à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Crescei e multiplicai-vos, enchei a terra..." (Gn.1.27-28).
Ao criar o primeiro homem e a primeira mulher, Deus começou o que não podíamos começar. Cabe, porém, a nós a continuidade expressa na ordem: "Crescei e multiplicai-vos". Além da questão reprodutiva, presente no texto, podemos perceber ali princípios permanentes que podem ser aplicados em diversas áreas da nossa vida. Deus determinou um objetivo, uma missão: encher a terra, mas, antes disso, deu a bênção, que incluía o potencial necessário para que o homem pudesse concretizar a vontade divina. Entretanto, se essa capacidade, esse poder, deixasse de ser usado, Adão e Eva ficariam sós, no mesmo lugar, para sempre.
Muitas vezes, assumimos o papel de expectadores, querendo que Deus faça tudo, quando, de fato, o que falta é a nossa parte. Queremos que ele visite os hospitais e os presídios, quando nós é que deveríamos visitar. Queremos a conversão das almas, mas deixamos de evangelizar. Algumas bênçãos que pedimos não são dadas porque elas devem ser fruto do nosso próprio trabalho.
Mesmo que o pecado não acontecesse, o homem precisaria sair do jardim um dia. Ele não seria expulso, nem teria o caminho de volta bloqueado, mas seria necessária sua ida a outros lugares. Afinal, sua autoridade era sobre toda a terra (Gn.1.28) e não apenas sobre o Éden.
O jardim era um lugar de delícias, com todo suprimento, conforto e felicidade. Contudo, havia muito mais a se fazer para que o objetivo fosse cumprido. Qual é o seu paraíso? Muitas pessoas permanecem definitivamente na casa dos pais, na cidade natal, etc. Talvez seja necessário sair do jardim, no tempo certo, sob a direção de Deus, para alcançar o mundo. É preciso coragem para sair da zona de conforto, enfrentando novos desafios e dificuldades. Existe um grande potencial em cada um de nós que precisa ser utilizado. Não podemos desperdiçá-lo.
A ordem divina, que lemos em Gênesis 1, expressa também o limite da autoridade humana. Deus não nos deu o domínio do universo, mas da terra. No entanto, nós estabelecemos limites muito mais restritos para a nossa ação. Foi o que aconteceu com os homens de Sinear, quando decidiram se fixar em uma planície, onde construiriam uma torre. Deus os dispersou para que o processo de conquista da terra continuasse (Gn.11). Queremos morar no vale, mas Deus quer que subamos às montanhas.
Podemos ir além de onde fomos e fazer muito mais do que já fizemos, porque existe em nós um potencial maior do que possamos imaginar. A proposta bíblica para nós é: plenitude (Rm.15.29; Ef.3.19; 4.13; Col.2.2). Não podemos nos contentar com menos do que isso no que diz respeito a tudo o que possa ser feito para a glória de Deus através de nós.
Ao vermos uma lagarta, podemos sentir nojo. Não a valorizamos nem desejamos tocá-la. Contudo, ela tem dentro de si o potencial para se tornar uma linda borboleta.
Uma pequena semente pode ser desprezada, mas tem dentro de si a capacidade para se tornar uma grande árvore e produzir muitos frutos.
O barro espalhado pelo chão é sinônimo de sujeira, mas, nas mãos do oleiro, pode se tornar uma obra de arte caríssima.
Cada um de nós deve se conscientizar da capacidade que Deus nos deu. Precisamos vislumbrar o que ainda podemos ser e fazer. Precisamos sê-lo, enquanto é tempo.
Basta olharmos para as grandes realizações da humanidade para termos uma idéia do espantoso potencial do ser humano. Sua inteligência e criatividade sempre superam suas próprias expectativas. Entretanto, é relativamente pequeno o número de pessoas que exploram a fundo suas capacidades. A esmagadora maioria vive como a larva que nunca voou. Lagarta e borboleta não são espécies distintas, assim como os grandes homens da história ou os heróis da bíblia não são diferentes de nós em termos de capacidade mental (Tg.5.17). O que acontece é que eles foram além de seus limites aparentes, enquanto a maioria de nós permanece eternamente na mediocridade.
Sob o aspecto natural, cada pessoa pode fazer muito mais do que já fez. Precisa acreditar nisso e agir, investindo em si mesmo, trabalhando e crescendo.
Se o homem natural pode fazer tanto, o que dizer do espiritual? Se o potencial humano já é imenso, o que acontecerá se for incrementado pelo potencial divino? Esta é a possibilidade apresentada pelo cristianismo. Deus deseja se manifestar através dos homens. Ele não precisa disso, mas quis nos dar esta honra. Seria como juntar pólvora e fogo. O resultado é uma explosão. No reino de Deus, não podemos fazer nada sem ele, mas, se tivermos a ação do seu Espírito em nós, não haverá limites para as nossas realizações. Deus é "poderoso para fazer tudo, muito mais, abundantemente, além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera" (Ef.3.20).
Na disputa com os profetas de Baal (IRs.18), Elias construiu um altar e colocou sobre ele o sacrifício. Depois, Deus enviou fogo do céu para consumir o holocausto. Se quisermos fogo divino, precisamos construir o altar. Existe muito que podemos fazer na busca ao Senhor. Ele responderá com poder. O potencial divino trabalha neste mundo junto com o potencial humano. Às vezes, queremos que Deus construa o altar. Ajoelhamos, oramos e esperamos. Queremos ver as pedras saindo do lugar, quando nós é que deveríamos movê-las.
Se temos forças para caminhar, não podemos ficar parados. Em qualquer área da nossa vida, o caminho para a excelência é muito longo, mas precisamos dar o próximo passo, sem demora. O tempo passa rapidamente. Um dia, olharemos para trás e faremos um balanço da nossa vida. O que teremos realizado? O tempo é agora. Levantemo-nos para agir, utilizando o potencial que Deus nos deu.

Por que Muitos Deixam De Usar A Capacidade Que Deus Lhes Deu?


A vida nos coloca diante de inúmeras possibilidades e oportunidades, mas deixamos de aproveitar muitas delas. Por que isso acontece? Um dos motivos é que estamos satisfeitos com o que já realizamos.
A satisfação é um estado desejável. Vivemos em busca desse sentimento, que envolve senso de realização nas mais diversas áreas da vida. Entretanto, estar satisfeito pode ser algo perigoso, por mais estranho que pareça. Existe um risco sutil na felicidade de uma conquista. Isto ocorre, sem que se perceba, quando alguém se satisfaz em um estágio abaixo de seu potencial e de suas reais possibilidades.
Em nossa trajetória, é justo que nos alegremos em cada nível alcançado, mas não podemos deixar de olhar para o alvo. Precisamos sempre avaliar aonde ainda podemos chegar. Não devemos ficar parados na posição atual, a não ser que saibamos ser esta a expressa vontade de Deus para nós. Geralmente, ele quer nos levar além, mas nós queremos recuar.
Vencemos uma batalha, mas a guerra ainda não acabou. Ganhamos um jogo, mas o campeonato precisa continuar. O alpinista se alegra em cada trecho escalado, mas não pode parar no meio da montanha. Ele precisa sempre olhar para cima e continuar. Não existe mérito em se chegar ao meio da jornada. É um lugar perigoso. A queda é sempre iminente. Não adianta conceber e não dar à luz.
O ser humano, em geral, é propenso ao comodismo. E quando se trata de uma posição alcançada com grande esforço, à acomodação parece até justificável. Talvez o estágio alcançado seja bom, e isto é enganosamente satisfatório. Acontece que poderíamos ter chegado a excelência, mas ficamos contentes com muito menos.
Vejamos alguns exemplos bíblicos: Eliseu mandou que o rei Jeoás, num ato profético, ferisse a terra com uma flecha. Ele o fez por três vezes. Então o profeta, indignado, explicou que este seria o número de vezes que o rei venceria os Sírios. Ele poderia ter ferido a terra muito mais e suas vitórias seriam numerosas. Contudo, ficou satisfeito com pouco (IIRs.13.18-19).
Temos uma missão, possuímos dons e um grande potencial. Podemos tanto e realizamos tão pouco. Ficamos satisfeitos com parte, enquanto a plenitude nos espera. Nesse caso, nos assemelhamos aos discípulos de Jesus, que estavam satisfeitos em Jerusalém, quando Deus os queria levar aos confins da terra (At.1.8). Para isso, precisou utilizar a perseguição como incentivo ao movimento.
Quando nos lembramos de onde saímos e vemos aonde chegamos, podemos ter esse perigoso sentimento de satisfação. Quando olhamos para frente e vemos o caminho que ainda precisa ser percorrido, então sentimos a necessidade de prosseguir. Se eu me comparar com os mais miseráveis da sociedade e da história, posso pensar que alcancei a glória, mas, comparando-me a Cristo, e ele é o nosso modelo (Ef.4.13; Heb.12.2), então reconhecerei que estou infinitamente longe do lugar aonde posso e preciso chegar.
A igreja de Laodicéia considerava-se rica (Ap.3.14-18). Estava satisfeita com sua situação, mas Deus veio lhe mostrar o ponto de vista divino sobre a questão: a igreja era morna e acomodada. Este é um caso em que o êxito material tornou-se obstáculo à busca espiritual.
Por exemplo, a maioria das pessoas conhece pouquíssimo da bíblia, mas o pior é que estão satisfeitas com isso. De fato, ignoram os riscos da ignorância e desconhecem os benefícios do conhecimento. Estão satisfeitas porque não sentem falta daquilo que lhes falta. O problema se resume ao óbvio: sentimos falta daquilo que perdemos, mas não do que nunca tivemos. O cego de nascença não sente falta da visão. Ele não sabe o que é isso. Não sente falta da luz, pois não a conhece, mas, na medida em que alguém fala, ele pode entender que a visão é algo desejável. Observe-se a importância de se ouvir a Palavra de Deus. Ela nos dá uma perspectiva daquilo que não podíamos imaginar. A realidade é que não vislumbramos as vantagens de sermos o que não somos, embora devêssemos ser. Então ficamos acomodados. Não estamos indignados com o nosso estado, pois este é o único que conhecemos. Quando, porém, olhamos a vida de outra pessoa, podemos imaginar como seríamos em situação semelhante. Nesse caso, pode surgir a inveja, mas, se olhamos para o outro como um exemplo plausível, tal observação pode ser positiva e despertadora.
O que conhecemos sobre Deus? Pouquíssimo. Entretanto, quantos estão insatisfeitos em relação a isso? Normalmente, achamos que o nosso conhecimento e experiência já são suficientes.
Antes de sua tribulação, Jó conhecia algo sobre o Senhor. Ele parecia estar satisfeito. Afinal, era homem íntegro, reto, temente a Deus e que se desviava do mal (Jó 1.1). Contudo, haveria de aprender infinitamente mais, a ponto de dizer: "Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te vêem os meus olhos" (Jó 42.5).
Nas áreas em que atuamos na obra de Deus, alcançamos a excelência? Talvez não, por causa da enganosa satisfação que sentimos com o medíocre estado conquistado.
Muitos líderes estão satisfeitos com os poucos membros de sua congregação. Cada um deles é uma dádiva divina, mas será este o limite do potencial que Deus deu aos seus servos? Nossos talentos podem ser multiplicados (Mt.25.14). O Senhor no-los deu porque viu que tínhamos capacidade para o trabalho bem sucedido.
Esta deve ser uma das principais diferenças entre os servos de Deus mencionados na bíblia e os da atualidade. O capítulo 11 de Hebreus nos dá uma série de exemplos de pessoas que fizeram muito, extrapolaram seus limites, e encerra dizendo que Deus reservou algo ainda maior para nós, que somos a sua igreja.
Deus não faz grandes coisas na vida daqueles que já estão satisfeitos com sua religiosidade, sua experiência ou seu nível espiritual.
Como sair desta condição de paralisia espiritual? Precisamos repudiar a idéia de que sabemos muito ou já realizamos o suficiente. Estamos apenas começando. Pensemos na grandeza do pensamento divino, ainda que não possamos perscrutá-lo. Deus estaria satisfeito conosco?
Por outro lado, não queremos ser eternos insatisfeitos ou sentirmos a insatisfação vivida pelo filho pródigo na casa do pai. Nossa inconformação deve ser razoável, realista, baseada na palavra de Deus e em suas propostas para nós.
Na vida estudantil ou profissional, no ministério e na santificação pessoal, existe muito a ser alcançado.
"Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" Rm.12.2.
Quais Serão Os Motivos Da Inércia E Do Retrocesso Em Diversos Aspectos Da Vida?


Como podemos parar de caminhar antes de chegarmos ao nosso destino? Não seria algo normal, mas é o que acontece com muitas pessoas que se sentem satisfeitas por terem percorrido metade da jornada. Temos condições para ir muito além, mas, por diversos motivos, deixamos de fazê-lo, desperdiçando a capacidade que o Senhor nos deu.
Muitas pessoas ignoram tanto sua própria capacidade quanto o poder de Deus.
Certo homem, visitando as instalações de um circo, viu um grande elefante amarrado por uma corda, cuja ponta se prendia a uma pequena estaca. Aproximando-se daquele que cuidava dos animais, perguntou-lhe: "Por que um animal tão forte não arranca este pequeno pedaço de madeira que o prende". Respondeu-lhe o domador: "Ele não sabe que consegue. Quando ainda era filhote, eu o prendi à estaca, que era maior do que ele. Então, o elefantinho se debateu durante muitas horas, tentando se soltar. Aos poucos se acostumou e nunca mais tentou fugir, mesmo depois de adulto".
Assim acontece aos seres humanos. Falta-lhes a consciência de sua identidade e potencial. Lembremo-nos de que até homens como Moisés (Ex.3.11), Gideão (Jz.6.15) e Jeremias (Jr.1.6) se esquivaram inicialmente diante do chamado divino porque não se consideravam capazes ou adequados para a missão.
A bíblia diz que somos filhos de Deus. Assim, como aconteceu com o filho pródigo (Lc.15.17-20), precisamos nos conscientizar da nossa herança, nossos direitos e prerrogativas, não em um sentido egoísta, mas no propósito de sermos canais do extraordinário poder de Deus para abençoar muitas pessoas.
Paulo perguntou aos coríntios: "Não sabeis que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós"? (ICo.3.16). A falta do conhecimento de quem somos e do que podemos realizar torna-se um empecilho à obra de Deus através de nós.
Alguns deixam de usar seu potencial porque receberam algo de Deus ou fizeram alguma coisa para ele e pensam que tenha sido o suficiente.
Receberam migalhas e pensam que já é o pão. Nossas experiências espirituais são maravilhosas, mas não podemos permitir que elas sejam nossa estação final. Não podemos ficar tão deslumbrados a ponto de não buscarmos nada mais da parte de Deus. Alguns receberam um dom espiritual e pensam que aquele seria o único para o resto de suas vidas. Paulo escreveu aos coríntios: "Aquele que fala em línguas, ore para que possa interpretar" (ICor.14.13). O Senhor quer fazer muito mais através de nós, mas precisamos pedir bater à porta e buscar a sua face (Mt.7.7).
"A alma farta pisa os favos de mel, mas para a alma faminta, todo amargo é doce" (Pv.27.7). Não sejamos fartos das coisas de Deus antes do tempo, porque, por mais que tenhamos recebido isto ainda é pouco diante daquilo que ele tem para nós. Precisamos ter fome e sede da justiça de Deus e de tudo o que ele quer nos dar (Mt.5.6). Esta é uma condição essencial para o nosso crescimento espiritual.
Se ganhamos uma alma para Cristo, podemos ganhar muitas outras. Se oramos por alguém, podemos orar por muitas outras pessoas. Se jejuamos um dia, podemos jejuar dois. Se realizamos algo pelo reino de Deus, podemos fazer muito mais. Jesus espera que façamos obras maiores do que aquelas que ele fez (João 14.12). Vemos, portanto, a grande expectativa que ele tem a nosso respeito.
Alguns Foram Detidos Em Sua Caminhada Porque Deram Ouvidos Às Pessoas Erradas.


Em qualquer situação, encontraremos conselhos de vários tipos. Algum deles serão desestimulante como aconteceu com o cego de Jericó. Ele não enxergava, mas tinha um potencial, tinha olhos. Precisava, porém, de um toque divino. Primeiro, ele ouviu dizer que Jesus estava passando por ali. Então resolveu gritar a plenos pulmões: "Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim". Então, outras vozes surgiram, mandando que ele se calasse. É sempre assim. Muitos daqueles que enxergam, não querem ouvir os brados do cego (Mc.10.46-52). Quem já tem uma boa condição na vida, prefere que os menos favorecidos se calem e se conformem com seu estado. Outros, que também estão em situação ruim, não querem ficar para trás. Então, preferem que todos continuem onde estão.
Quando Neemias reconstruía as muralhas de Jerusalém, os inimigos se levantaram com um ataque verbal, dizendo: "Que fazem estes fracos judeus? Fortificar-se-ão? Oferecerão sacrifícios? Acabarão a obra num só dia? Vivificarão dos montões de pó as pedras que foram queimadas? Ainda que edifiquem, vindo uma raposa derrubará o seu muro de pedra" (Nee.4.1-3). Para combater um servo de Deus, a primeira estratégia do inimigo sempre será o uso de palavras destrutivas. E, às vezes, ele não precisa utilizar sua próxima arma, pois muitos caem com um simples grito ou com uma crítica suave. Ainda hoje, ele tenta nos desanimar quando buscamos o crescimento e, principalmente, quando estamos no meio da tribulação. Nessa hora, ele sempre tem um conselho que parece lógico e sensato, pois mostra uma possibilidade de alívio imediato através da desistência, quando o propósito de Deus é que fiquemos firmes em nossa luta, pois temos potencial para isso e muito mais. O inimigo queria que Cristo desistisse da cruz, ou que descesse dela, mas o propósito do Pai ia muito além, envolvendo a morte e a ressurreição (Mt.16.21-23; Mt.27.40).
Hoje, ouviremos muitas vozes que querem nos fazer recuar. Elas dizem: "Não precisa tanto... Deus não quer sacrifícios... Pra quê ir ao culto de novo? Pra quê contribuir tanto? Que desperdício... Você tem que aproveitar a vida..." O repertório é vasto, mas não se deixe levar por palavras de destruição que podem vir, inclusive, em forma de elogio. Se alguém disser que você já alcançou uma excelente posição, não acredite. Continue crescendo.
Outros Não Usam Seu Potencial Porque Foram Subornados Pelo Diabo.

O suborno é uma forma de desviar alguém de suas responsabilidades e funções. É um modo de vender o que não está à venda, negociando o inegociável. O inimigo tentou usar esta estratégia com Cristo ao oferecer-lhe os reinos do mundo com toda a sua glória, dizendo, "tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares" (Mt.4.8-9). Se Jesus se deixasse seduzir, seu potencial deixaria de ser usado, sua obra estaria comprometida. Ele deixaria de fazer o que fez e ser o que foi em seu ministério terreno.
Outros personagens bíblicos não foram tão felizes e aceitaram propostas que destruíram suas vidas:
- Esaú poderia ter sido um grande patriarca de Israel. O Senhor então se apresentaria como "Deus de Abraão, de Isaque e de Esaú". Entretanto, um prato de lentilhas jogou tudo por terra (Gn.25.27-34).
- Balaão era um homem à frente do seu povo e do seu tempo, um profeta verdadeiro, embora gentio, numa época em que os servos de Deus eram, geralmente, israelitas. Porém, seu ministério foi encerrado por causa de um suborno. Ele se deixou levar pelo amor ao dinheiro (Nm.22).
- Geasi poderia ter sido um grande profeta, sucessor de Eliseu, mas sua carreira foi encerrada pela força sedutora dos bens materiais (IIRs.5.15-27).
- Judas Iscariotes poderia ter sido um grande apóstolo de Jesus, mas perdeu o ministério e a vida depois de vender o Mestre por trinta moedas de prata (Mt.26.14-16).
Estes são alguns exemplos de pessoas que deixaram de usar o potencial que possuíam, porque caíram em um laço mortal.
Ainda hoje, o Inimigo continua usando a mesma estratégia. Quantos músicos deixaram de tocar ou cantar na igreja porque receberam uma proposta interessante lá fora! Quantos perderam seus ministérios porque foram seduzidos pelos atrativos pecaminosos do mundo!
Além de usar nosso potencial, precisamos preservá-lo do mal que nos assedia como as raposinhas que saltam sobre as vinhas em flor (Ct.2.15). Caindo a flor, não haverá fruto.
O Inimigo tenta agir com a maior antecedência possível. Ele tentou matar Jesus antes que ele completasse três anos de idade (Mt.2.16; Ap.12.4-5), mas o Pai o protegeu até que se tornasse um adulto e cumprisse o seu ministério. Da mesma forma, somos atacados insistentemente pelo adversário, mas, permanecendo fiéis ao Senhor, somos mais do que vencedores.
Nosso potencial será utilizado, de forma poderosa, produzindo muitos frutos para a glória de Deus.
Análise Dos Motivos Que Impedem O Uso Das Capacidades Individuais

Cada um de nós pode crescer muito nas mais diversas áreas, sejam naturais ou espirituais. Muitas vezes, isto não acontece, simplesmente porque ignoramos o poder que nos foi dado por Deus. Outras vezes, conhecemos nossas prerrogativas, mas desanimamos diante das dificuldades, reais ou imaginárias, tornando-nos como aquela semente que caiu entre as pedras e ficou infrutífera (Mt.13.20-21).
Vejamos alguns impedimentos ao desenvolvimento pessoal:
1- A falta de recursos - É difícil falar em utilização de potencial com alguém cujo maior desafio na vida é a própria sobrevivência. Refiro-me àqueles que vivem em extrema miséria, sem saber quando farão a próxima refeição.
Em situações menos extremas, a escassez de recursos materiais pode dificultar a execução de muitos projetos. Não podemos, porém, usar esse problema como justificativa para a inércia. Se não podemos fazer muito, não significa que estejamos absolutamente impedidos de realizar alguma coisa, por menor que seja.
Se não temos dinheiro para comprar uma granja, talvez possamos comprar uma galinha, que será o começo de tudo.
Por exemplo, a leitura pode ser de grande importância em nossas vidas e não depende apenas de dinheiro. Existem mais livros gratuitos à disposição do que pessoas dispostas a lê-los. São muitas as bibliotecas abertas ao público. E quantas vezes temos livros em casa, talvez a própria bíblia, mas não lemos.
Ocorre também o caso de pessoas com abundância de recursos, mas desprovidas da visão de um objetivo, ou simplesmente apegadas ao dinheiro, o que lhes impede de realizar algo de maior significado na vida.
2 - A preguiça é outro fator que trava a vida das pessoas. O preguiçoso pode não ser incapaz ou extremamente ignorante. Contudo, sua indisposição diante dos desafios cotidianos impede seu desenvolvimento. "Diz o preguiçoso: um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas" (Pv.22.13). Ele sempre inventará uma desculpa para não se esforçar. O problema não está "lá fora", mas dentro dele.
Se alguém deseja utilizar seu potencial, deve estar disposto a enfrentar muito trabalho, pois nada de importante virá com facilidade.
3 - O medo - Muitos empreendimentos deixam de ser realizados por medo do fracasso, e isto acontece, principalmente, com aqueles que já tentaram uma vez e falharam. Aos 40 anos de idade, Moisés se levantou contra um egípcio para defender um hebreu. Matou aquele homem e fracassou em sua iniciativa a favor do seu povo. Muitos anos depois, Deus o manda voltar ao Egito para libertar Israel. Naquele momento, Moisés se considerava absolutamente inadequado para a missão, pois já falhara anteriormente. Entretanto, Deus insistiu com ele. Moisés voltou ao Egito, agindo em nome de Deus, com poder e autoridade, e o povo foi liberto.
O medo é algo natural, mas não podemos nos deixar vencer por ele. É claro que, em algumas situações, desconsiderá-lo pode ser estupidez, mas, em outras, recuar será sinal de covardia. Se fracassamos uma vez, não significa que acontecerá novamente.
Se o medo nos dominar, nem sairemos de casa. Aproveitando que estamos vivos, vamos agir. Toda iniciativa inclui o risco do fracasso, mas isto não pode nos deter. Corremos também o risco de sermos bem sucedidos, superando nossas expectativas. Afinal, a fé é oposta ao medo. "Porque Deus não nos deu espírito de temor, mas de poder, de amor e de moderação" (IITm.1.7).
4- A Auto-preservação - A utilização do nosso potencial inclui investimentos, desgastes, gastos e até algum prejuízo aparente. Para conseguirmos algo grande, talvez precisaremos abrir mão de alguma coisa pequena que já está em nosso poder (Mt.13.46). Muitos vacilam diante de tais desafios. Pode ser mais cômodo manter o status atual, ainda que medíocre. Vejamos o que escreveu Jeremias:
"Maldito aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente, e maldito aquele que preservar do sangue a sua espada! Moabe tem estado descansando desde a sua mocidade, e tem repousado como vinho sobre as fezes; não foi deitado de vasilha em vasilha, nem foi para o cativeiro; por isso permanece nele o seu sabor, e o seu cheiro não se altera. Portanto, eis que os dias vêm, diz o Senhor, em que lhe enviarei derramadores que o derramarão; e despejarão as suas vasilhas, e despedaçarão os seus jarros". (Jr.48.10-12).
Moabe adotou uma postura de omissão, deixando que outros fizessem o precisava ser feito, deixando que outros contribuíssem e se esforçassem. Com isso, preservou seus recursos, mas, em compensação, deixou de desenvolver e utilizar seu potencial. Ser negligente é se omitir, procurando fazer o mínimo para Deus, ou, de preferência, nada.
Aquele povo evitou situações de confronto, esquivou-se do cativeiro. Tais atitudes, à primeira vista, podem ser consideradas positivas. Contudo, fugir dos problemas também é uma forma de evitar o crescimento pessoal. Não é que vamos causar problemas, mas sim encarar de frente os que surgirem, no sentido de solucioná-los. A fuga por antecipação faz com muitos evitem o ministério, a profissão, o casamento ou a paternidade.
5 - O perfeccionismo - Muitas pessoas sabem o que podem fazer e onde querem chegar, mas pretendem realizá-lo só quando as condições forem ideais. É provável que jamais realizem algo, pois sempre falta algum elemento no cenário. É como aquele indivíduo que depende das nuvens e do vento para semear (Ec.11.4).
Não devemos ser relaxados nem perfeccionistas. É normal que iniciemos nossos projetos de modo simples, começando de baixo. Em seguida, procuraremos o aprimoramento constante rumo à excelência.
Aquele que espera um emprego extraordinário para iniciar sua carreira profissional, dificilmente iniciará. 6 - Pecados e embaraços. "Portanto, nós também, que estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta" (Heb.12.1).
Um atleta, por mais preparado que esteja, não pode correr amarrado ou sobrecarregado com pesos.
O pecado funciona como um dreno para o nosso potencial. Se nos entregarmos a ele, estaremos impossibilitados de exercer nossa missão. Seríamos como o jogador que gastou sua energia com tantas atividades que não conseguiu praticar seu esporte.
O embaraço, por sua vez, nem sempre é pecaminoso. Pode ser, simplesmente, a perda de tempo com coisas menores. Seria um erro na definição de prioridades. Parece algo inofensivo, mas é muito prejudicial.
Configura-se então a situação das sementes que caíram entre os espinhos. Foram sufocadas e não desenvolveram seu potencial (Mt.13.7). Foi o caso daquele homem que, sendo chamado para seguir Jesus, disse: "Deixa-me primeiro ir sepultar meu pai" (Mt.8.21), ou ainda como os convidados, na parábola da grande ceia, que se embaraçaram com tantas coisas, que não puderam comparecer ao banquete do rei. Seus impedimentos foram: o casamento, o campo e a junta de bois (Mt.22.1). Tais coisas não são, em si mesmas, pecaminosas, mas foram prejudiciais quando colocadas em primeiro lugar. É o caso de quem usa o casamento, os filhos ou o trabalho como desculpas para não irem à igreja ou não servirem a Deus de alguma forma.
Paulo escreveu aos Gálatas: "Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade"? (Gl.5.7). É necessário que cada um avalie sua própria situação, suas dificuldades, seus impedimentos, e o que pode ser feito de imediato para superá-los. No meio da tempestade, quando um navio está sobrecarregado e ameaça afundar, muitas coisas são lançadas ao mar (Jn.1.5; At.27.18,19,38). Existem aquelas que não podem ser descartadas, mas podem ser reorganizadas, de modo que o peso seja distribuído de forma mais equilibrada. É preciso que nossas vidas sejam arranjadas de tal forma que, além evitarmos o naufrágio, possamos utilizar nosso potencial, alcançando os alvos que Deus tem para nós.
"O povo que conhece o seu Deus se esforçará e fará proezas" - Dn.11.32.
A bíblia nos apresenta vários exemplos de pessoas que utilizaram a capacidade dada pelo Senhor, venceram suas próprias limitações e se tornaram heróis da fé.
José foi vendido como escravo, mas tornou-se governador do Egito, a maior nação daquela época.
Moisés nasceu como escravo, condenado à morte. Contudo, tornou-se profeta, legislador e juiz.
Davi era um simples pastor de ovelhas, o menor entre seus irmãos, mas chegou a ser o grande rei de Israel.
Nós também podemos ir muito além de onde fomos e fazer muito mais do que tudo o que fizemos até agora. O que somos não é o fim da nossa história. Avaliando nossa condição atual podemos ter diferentes sentimentos e atitudes. Podemos ficar satisfeitos e acomodados; podemos ficar insatisfeitos e viver reclamando, ou podemos transformar nossa insatisfação em iniciativas na direção do crescimento, como fez o filho pródigo, ao dizer: "Levantar-me-ei e irei ter com meu pai..."
É muito comum vermos as pessoas reclamando da vida, do emprego, do salário, do patrão e do governo. A maioria espera que, algum dia, as coisas melhorem. Entretanto, poucos são os que fazem algo para que a sua situação individual mude. Sabendo que temos um potencial imenso, não podemos simplesmente viver esperando que alguém faça o que podemos fazer.
O filho pródigo poderia aguardar o dia em que os porcos se tornassem mais limpos, o patrão fosse mais bondoso e lhe desse algumas alfarrobas. Podia ser até que elas tivessem um sabor melhor e um cheiro agradável... Nada disso. É hora de levantar e andar. Somos filhos de Deus. Temos um potencial extraordinário. A pocilga não é o nosso lar.

Como Utilizar O Nosso Potencial?

Existem duas maneiras de desperdiçar a vida: fazendo nada ou tentando fazer tudo ao mesmo tempo. É como o caçador que, se não perseguir nenhum animal ou se tentar capturar todos de uma só vez, poderá fracassar do mesmo jeito. O melhor então é definir um alvo específico. Mas, qual deles, dentre tantos que se apresentam?
Por exemplo, um menino pode vir a ser engenheiro, médico, dentista, psicólogo, juiz, professor, advogado, atleta, piloto de avião, cientista ou vendedor de enciclopédia. Sua capacidade física e mental é suficiente para o exercício de qualquer uma dessas profissões. Entretanto, ele não pode se dedicar a todas ao mesmo tempo, e talvez não viva o suficiente para realizá-las de modo consecutivo. Outro erro seria o desprezo a todas estas possibilidades, deixando a vida passar inutilmente, ou ainda escolher uma alternativa e parar no meio do caminho, deixando de crescer tanto quanto poderia.
Portanto, é necessário que identifiquemos o dom que Deus nos deu, seja natural ou espiritual. Não conseguiremos realizar todas as coisas ao mesmo tempo, mas existe algo que podemos fazer e faremos de modo excelente. A abelha, inseto tão pequeno e frágil, destaca-se entre todos os seres vivos porque é a única espécie em todo o universo que tem a capacidade de produzir mel. O ser humano ainda não conseguiu imitar com perfeição tal substância.
Cada um de nós precisa descobrir sua área de atuação e deixar de gastar tempo excessivo com outras coisas, tarefas ou objetivos. Imagine se uma abelha resolvesse construir um casulo. De fato, ela não precisa disso e tem outras coisas para fazer, conforme o dom que Deus lhe deu.
"Pois assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma função, assim nós, embora muitos somos um só corpo em Cristo, e individualmente membros uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria" (Rm.12.4-8).
Seja na vida profissional ou ministerial, precisamos descobrir onde e como podemos usar nosso potencial de modo mais produtivo. Cada cristão precisa conhecer sua identidade enquanto membro do corpo de Cristo. Se o olho tentar falar, ele se sentirá inadequado e inútil. Será um fracasso. Se, porém, tentar enxergar, descobrirá sua real utilidade. Da mesma forma, algumas pessoas estão tentando exercer funções que não lhes são apropriadas. Por exemplo, alguém pode tentar pastorear quando, de fato, seu dom é voltado para o evangelismo.
"E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo" (Ef.4.11-12).
Jesus tinha plena consciência do propósito de sua vinda ao mundo. Ele disse:
"Eu não vim chamar justos, mas pecadores, ao arrependimento" (Lc.5.32).
"Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir" (Mt.5.17).
"Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (João 10.10).
"Eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo (João 12.47).
"Perguntou-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade (João 18.37).
Sabendo a que veio e qual seria a hora certa para exercer seu ministério, Jesus não perderia tempo com outras atividades. Ele era bastante objetivo. O mesmo aconteceu depois com os apóstolos, inclusive com Paulo.
"Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho" (ICo.1.17).
"E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas" (At.6.2). Quando se recusaram a servirem às mesas das viúvas, os apóstolos podem ter sido considerados soberbos, arrogantes, etc, mas o que acontece é que eles tinham plena convicção do seu chamado. O desvio de função, naquele caso, poderia trazer danos permanentes para a igreja, que ficaria mal instruída na Palavra.
Identificada nossa área de atuação, devemos nos dedicar a ela de modo objetivo. Desta forma, nosso potencial será bem direcionado como a seiva de uma planta cujos galhos defeituosos foram podados. A objetividade no trabalho será favorável à quantidade e qualidade dos resultados.
"Eu vos escolhi, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça" - João 15.16
Deus deseja que sejamos úteis, férteis e abundantes em sua obra, mas, para isso, precisamos identificar nossos talentos e nossa área de atuação. Muitas pessoas vivem na dúvida em relação a isso, como se estivessem paradas em um cruzamento, sem saberem o rumo a ser seguido.
Como descobrir a vocação, o dom e o ministério?
Experimentação - "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças" (Ec.9.10). Quem está começando na obra de Deus tem oportunidade para fazer um pouco de tudo. Em se tratando de tarefas naturais, esta pode ser uma forma de descobrir sua afinidade com alguma função dentro da igreja ou opção profissional. Para isso é necessário disposição. Quem foge do trabalho nunca descobrirá o seu talento.
Gosto pessoal - Geralmente, seremos bons naquilo que gostamos de fazer. É verdade que Deus pode nos mandar realizar algo que não gostaríamos, mas creio que isto é a exceção e não a regra. O que você gosta de fazer? Isto pode ajudar na identificação da sua área de atuação. Por exemplo, quem gosta muito de trabalhar com crianças, poderá atuar nesta área na igreja.
Vontade - A função que almejamos será, provavelmente, a que corresponde ao nosso dom. Paulo escreveu a Timóteo: "Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja" (ITm.3.1). Ele levou em consideração o desejo individual como fator importante na definição ministerial. A vontade de realizar determinado tipo de trabalho deve ser considerada, pois ninguém poderá ser coagido na obra de Deus. Porém, o querer, por si só, não garante a existência do dom. Por exemplo, muitos querem cantar e tocar sem, contudo, terem as mínimas condições para isso.
Opinião de outras pessoas - Este fator pode ser importante na identificação do dom, desde que não seja o único. É possível que os outros percebam um talento antes que a própria pessoa o reconheça. A opinião alheia também será importante para confirmar ou não o que cada um pensa de si mesmo. Nesse caso, é preferível o parecer de alguém que seja maduro, especialista no assunto, ou um líder na igreja. O fato de Paulo dizer a Timóteo: "Faze a obra de um evangelista" (II Tm.4.5), além de ser uma ordem, vale como uma opinião de peso na definição ministerial daquele jovem.
Revelação - Sabemos que Timóteo não poderia ter qualquer dúvida sobre o seu dom e ministério, pois o mesmo foi anunciado por meio de profecias, sendo confirmado pelo apóstolo Paulo e pelos presbíteros.
A revelação, por si, já é suficiente para a identificação do dom ou ministério. Será ainda melhor, se alguém tiver uma série destes fatores como evidências de sua vocação.
Identificado o dom, precisamos colocá-lo em ação
Para utilizarmos o potencial que Deus nos deu, alcançando crescimento e produção extraordinária, será necessário adquirirmos conhecimento na área específica em que vamos atuar. Em seguida, devemos empreender o máximo esforço e disciplina no trabalho constante, planejado, com determinação e diligência.
"Viste um homem diligente em sua obra? Perante os reis será posto, e não entre os homens de pequena sorte" (Pv.22.29).
O dom não vem com algum dispositivo automático para funcionar. Timóteo tinha potencial para o ministério, mas precisava "despertar o dom", "insistir em ler", "fazer a obra", "ter cuidado de si mesmo e da doutrina", etc (ITm.1.18; 4,7-16; IITm.1.6; 2.15,22-24; 3.14-17; 4.2; 4.5);
"De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria" (Rm.12.6-8).
Através da prática constante, a capacidade produz habilidade, que consiste no domínio da função exercida.

Qual É A Motivação Para Utilizarmos Nosso Potencial?

Certa vez, Jesus disse ao povo: "Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui. Propôs-lhes então uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produzira com abundância; e ele arrazoava consigo, dizendo: Que farei? Pois não tenho onde recolher os meus frutos. Disse então: Farei isto: derribarei os meus celeiros e edificarei outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens; e direi à minha alma: Alma tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, regala-te. Mas Deus lhe disse: Insensato, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus (Lc.12.15-21).
Aquele homem demonstrou que possuía visão para o crescimento e tomou providências nesse sentido. Entretanto, sua motivação era o egoísmo e seu campo de ação era apenas material.
É importante e necessário que desenvolvamos nossas capacidades naturais e profissionais. Contudo, não podemos relegar o reino de Deus a segundo plano, pois isto pode nos custar caro. Por outro lado, não podemos servir ao Reino com segundas intenções, visando o benefício material que isso possa nos trazer. O uso do nosso potencial deve ter como propósito a glória de Deus, o benefício do próximo e a salvação das almas.
"Devendo já ser mestres, pelo tempo, ainda necessitais que alguém vos ensine os rudimentos da palavra de Deus" - Heb.5.11.
O Senhor nos deu capacidade para realizarmos muito em sua obra e ele espera que o façamos. Porém, não vai esperar para sempre. Ele tem a eternidade à sua disposição, mas nós, enquanto seres mortais, não temos.
Pelo tempo transcorrido, os hebreus, a quem foi dirigida a epístola que leva seu nome, já deveriam ser mestres na palavra de Deus. Entretanto, estavam atrasados por causa da negligência. Devendo estar trabalhando, ainda davam trabalho.
Certa vez, Jesus contou a seguinte parábola: "Um homem tinha uma figueira plantada na sua vinha; e indo procurar fruto nela, não o achou. Disse então ao viticultor: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho; corta-a; para quê ocupa ela ainda a terra inutilmente? Respondeu-lhe ele: Senhor, deixa-a este ano ainda, até que eu cave em derredor, e lhe deite adubo; e se no futuro der fruto, bem; mas, se não, cortá-la-ás" (Lc.13.6-9).
Observe que a figueira estava no meio da vinha, que não era seu lugar. Sua simples permanência ali mostrava a misericórdia daquele proprietário. Apesar disso, a árvore não frutificava. Foi lhe dado então mais um prazo de um ano para produzir. O dono da vinha não esperaria eternamente.
A árvore que não produz bom fruto será cortada (Mt.3.10). Isto não significa, necessariamente, que ela esteja produzindo frutos maus. Ela pode, simplesmente, ser infrutífera. De qualquer modo, será cortada.
Existe um prazo determinado para a utilização do nosso potencial. Ele não será eterno. Existe um período de validade. Assim como, sob o aspecto natural, o ser humano em idade muito avançada não pode ter filhos, espiritualmente também existe um tempo de fertilidade para a concretização dos propósitos de Deus em nossas vidas.
O fruto e a semente devem ser aproveitados dentro de um prazo limitado. Depois disso, vai-se o sabor e finda-se a fertilidade.
Há tempo para tudo debaixo do sol: tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou (Ec.3.1-8).
Salomão escreveu também: "Semeia pela manhã a tua semente" (Ec.11.6). Não podemos deixar para mais tarde o que sabemos que deve ser feito agora.
Não podemos permitir que aconteça conosco o que ocorreu com os contemporâneos de Jeremias, conforme está escrito: "Passou a cega, findou o verão, e não estamos salvos" (Jr.8.20). Eles perderam todas as oportunidades e não usaram seu potencial.
Temos a tendência de adiar nossos propósitos. Dizemos que "ainda não chegou o tempo de edificarmos a casa do Senhor" (Ag.1.2), ou que "faltam ainda quatro meses para a ceifa". Entretanto, Jesus diz: "levantai os vossos olhos e vede os campos, que JÁ estão brancos para a ceifa" (João 4.35).
Em todas as áreas da vida existe o tempo para começar e para terminar. Quem começa quando deveria estar acabando pode não ter tempo para alcançar seu objetivo. Se eu, que nunca me dediquei ao futebol, resolver começar uma carreira como jogador profissional aos 38 anos de idade, serei apenas mais um fracassado.
Existe o tempo apropriado para cada propósito. Algumas coisas devem ser começadas bem cedo ou pelo menos devem ser tomadas atitudes no sentido da preparação daquilo que será realizado quanto chegar a época apropriada.
Por isso está escrito: "Ensina o menino no caminho em que deve andar; porque, ainda quando for velho, não se desviará dele" (Pv.22.12). Depois de escolhido um caminho, pode difícil mudar para outro, embora nem sempre seja impossível.
"Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles; antes que se escureçam o sol e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva; no dia em que tremerem os guardas da casa, e se curvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas, e as portas da rua se fecharem; quando for baixo o ruído da moedura, e nos levantarmos à voz das aves, e todas as filhas da música ficarem abatidas; como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho; e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e falhar o desejo; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça; antes que se rompa a cadeia de prata, ou se quebre o copo de ouro, ou se despedace o cântaro junto à fonte, ou se desfaça a roda junto à cisterna, e o pó volte à terra como era, e o espírito volte a Deus que o deu" (Ec.12.1-7).
Na velhice, será tarde demais para alguém começar a desenvolver ou utilizar plenamente seu potencial. Por outro lado, o idoso poderá ser muito útil se o seu estado atual for o ápice de um potencial bem desenvolvido durante toda a vida.
Jeremias escreveu: "Maldito aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente, e maldito aquele que preservar do sangue a sua espada! Moabe tem estado descansando desde a sua mocidade, e tem repousado como vinho sobre as fezes; não foi deitado de vasilha em vasilha, nem foi para o cativeiro; por isso permanece nele o seu sabor, e o seu cheiro não se altera. Portanto, eis que os dias vêm, diz o Senhor, em que lhe enviarei derramadores que o derramarão; e despejarão as suas vasilhas, e despedaçarão os seus jarros" (Jr.48.10-12).
Moabe esteve descansando desde a sua mocidade, repousando antes do tempo, descansando sem haver trabalhado. Seu potencial não foi utilizado. No texto de Jeremias, Deus é quem faz esta avaliação, assim como avaliou as igrejas em Apocalipse. Avaliemos nossa vida para não sermos julgados pelo Senhor. Ele haveria de enviar derramadores contra Moabe e o resultado final seria um grande prejuízo.
Não podemos deixar o tempo passar sem que o utilizemos de modo sábio. "Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação" (IICo.6.2).

Fontes Bibliográficas
Bíblia de Estudo Pentecostal (João Ferreira de Almeida)




Nenhum comentário: